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Vieira Lopes: Ministra "não ponderou enquadramento político" no pacote de revisão laboral

O líder da CCP lamenta que a ministra do Trabalho não tenha ponderado o contexto político no pacote de revisão laboral. E insiste que deve haver acordo de concertação social.

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CCP: Proposta de revisão é 'tecnicamente competente'
21:00

O presidente da Confederação de Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considera que o pacote de alterações à legislação do Trabalho é "tecnicamente bem estruturado", mas considera que a ministra do Trabalho "não ponderou o enquadramento político". 

"Da parte do Governo houve a preocupação de fazer uma proposta bem estruturada tecnicamente, a ministra é uma pessoa altamente competente nessa área. Mas, provavelmente, não analisou, nem ponderou, suficientemente qual é o enquadramento político em que ela foi apontada", lamentou Vieira Lopes.

Numa entrevista ao Negócios e à Antena 1, no âmbito do programa Conversa Capital, o líder da CCP lembrou que no passado o Governo socialista de António Costa apresentou alterações ao Còdigo de Trabalho sem discutir com os parceiros e que não quer que isso volte a acontecer.

Para João Vieira Lopes, um acordo em sede de concertação social traz estabilidade às alterações e são "mais fáceis" de serem aprovados no Parlamento.

Questionado sobre se teme que a negociação entre Governo e Chega desvirtue, com impactos negativos para as empresas,  as alterações laborais, o presidente da CCP disse que não sabe o que defende o partido e que, por isso, espera para ver. 

A confederação patronal parte para a negociação com "open mind", sem definir "situações maximalistas" e pede responsabilidade a todos os parceiros - sindicatos, Governos e restantes patrões - para que seja possível chegar a um entendimento. 

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