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PT e EDP escapam a cortes de "rating" (act.)

Fitch desceu o "rating" da República portuguesa para o patamar "lixo", mas esclarece que estas duas grandes empresas não vão ser afectadas. Para já, nada se sabe sobre o que acontecerá aos "rating" dos bancos, mas a probabilidade é que sejam afectados negativamente.

24 de Novembro de 2011 às 11:53

No caso da EDP e da Hidroelectrica do Cantábrico (detida pela empresa portuguesa) o “rating” mantém BBB+, e o da PT em BBB, três e dois níveis, respectivamente, acima da nova notação da República (BB+).

“Apesar de a EDP ser parcialmente detida pelo Estado, estando em curso o processo de privatização de até 21,35% da posição estatal, a empresa não conta com qualquer elemento de apoio do governo”. A Fitch escreve ainda que a empresa liderada por António Mexia tem uma liquidez “adequada”, da ordem dos quatro mil milhões de euros no final de Setembro, o que “cobre largamente as necessidades de refinanciamento dos próximos 18 meses”. Contudo, acrescenta a agência, a EDP terá de ir aos mercados para ressarcir a dívida que chega à maturidade em 2013.

Em relação à PT, a Fitch diz que a perspectiva negativa atrelada ao seu “rating” já incorpora hipóteses “prudentes” – 5% de queda da receita nas telecomunicações móveis e no fixo – sobre a evolução do negócio da empresa em face de uma recessão mais profunda em 2012. Mas admite que a pressão financeira sobre a empresa poderá levar a uma descida de “rating” “a menos que se torne claro qual será o caminho a seguir para a desalavancagem no curto prazo.

(Notícia actualizada às 12h50)

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