Falando à saída da audiência com Teixeira dos Santos – que está a apresentar aos partidos as grandes linhas para o Orçamento de 2011, cuja proposta deverá ser formalmente entregue amanhã à Assembleia da República – José Manuel Pureza precisou que o ministro não lhes forneceu números sobre o cenário macroeconómico, mas “mostrou que que está renitente em assumir que vai haver uma recessão”.

"Nesta reunião o Governo confirmou-nos a piores perspetivas para a economia portuguesa para o corrente ano e para 2011. O desemprego vai continuar a subir e o impacto das medidas já anunciadas na contração da economia portuguesa vai ser brutal. O que significa que o afundamento da economia portuguesa vai ser uma realidade crescente", disse, citado pela Lusa.

Pureza precisou ainda que “a palavra negociação não fez parte deste encontro”, não tendo sido pedidas nem fornecidas propostas de alteração ao projecto de Orçamento.