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"Podem contar com o PCP" para uma coligação de ruptura

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, mostrou-se hoje disponível para eventuais coligações numa política de ruptura e mudança, sublinhando que se o objectivo for manter a política do costume não terão o seu apoio.

24 de Março de 2011 às 13:16

O líder comunista sublinhou que "mudar de protagonistas não será suficiente", já que, disse, "em relação ao PSD ficou claro que não tem alternativa a esta política e que se identifica com o essencial e com o que é estruturante".

Na sexta-feira Jerónimo de Sousa será recebido pelo Presidente da República, um encontro de onde espera que saia a decisão de convocar eleições antecipadas

"Neste quadro, agora é hora do povo português ter a palavra e nós vamos fazer uma batalha muito clara no sentido de demonstrar que Portugal não é um país pobre", sustentou.

Sobre as reacções já manifestadas pelo Conselho Europeu, hoje reunido em Bruxelas, Jerónimo de Sousa disse já ter começado a chantagem pré-eleitoral.

"Hoje o início da chantagem já se está a verificar, o estilo de pré-campanha eleitoral, faz-se um drama de tudo, mas a questão de fundo é esta: este PEC foi derrotado porque estávamos a caminhar para o desastre nacional. As preocupações dos responsáveis da União Europeia não são as nossas preocupações", concluiu.

O primeiro-ministro, José Sócrates, apresentou na quarta-feira a demissão ao Presidente da República por considerar que ficou sem condições para governar, depois de o Parlamento ter aprovado resoluções de rejeição de toda a oposição ao chamado PEC IV proposto pelo Governo.

O pedido de demissão de José Sócrates foi anunciado pela Presidência da República que, contudo, salienta que o Governo se mantém "na plenitude de funções até à aceitação daquele pedido". Cavaco Silva irá promover sexta-feira audiências com os partidos com assento parlamentar.

No âmbito da visita à Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, inserida na campanha "Portugal a Produzir", Jerónimo de Sousa lembrou que o país deve potenciar as suas riquezas, como o mar, e mostrar que "é possível Portugal sair da crise".

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