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Relatório elogia acordos de Angola com parceiros asiáticos

Angola é um parceiro duro na negociação de acordos de contrapartidas com as firmas chinesas, sobretudo em comparação com outros países africanos como a Nigéria, conclui o "paper" de um centro de estudos britânico.

10 de Agosto de 2009 às 19:34

Angola é um parceiro duro na negociação de acordos de contrapartidas com as firmas chinesas, sobretudo em comparação com outros países africanos como a Nigéria, conclui o ‘paper’ de um centro de estudos britânico.

A tese é do ‘think tank’ “Chatham House”, com sede em Londres, que considera que a ex-colónia portuguesa não faz parte do estereótipo dos Estados africanos que são explorados pelos “tigres asiáticos” famintos desta matéria-prima.

No relatório intitulado “Sede de Petróleo Africano - Petrolíferas Nacionais Asiáticas na Nigéria e Angola”, o centro de estudos estratégicos britânico destaca a estabilidade política angolana, lembrando que a permanência de José Eduardo dos Santos há três décadas no poder “ajudou a criar a Sonangol, uma funcional empresa petrolífera estatal”.

“Enquanto a Nigéria brincava à política com os parceiros asiáticos, Angola foi orientada pela necessidade económica para acelerar o acesso a fundos para financiar a sua reconstrução”, lê-se num ‘paper’ divulgado no dia em que Hillary Clinton, terminou uma visita relâmpago ao território, onde a secretária de Estado dos EUA pediu maior transparência nos negócios do petróleo.

Este documento avisa, porém, que nos últimos anos a China “tem estado a modernizar as suas refinarias para reduzir as necessidades de petróleo de África”, sendo “de esperar que se torne menos dependente nos próximos anos".

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