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Relatório sobre incêndio de Pedrógão na gaveta desde Novembro

O relatório que revela que foram “apagados” ou “destruídos” documentos sobre incêndio de Pedrógão Grande nunca foi divulgado pelo Ministério da Administração Interna.

Negócios 02 de Maio de 2018 às 09:00

O pedido de uma auditoria ao que aconteceu em Pedrógão Grande a 17 de Junho foi pedido por Constança Urbano de Sousa, enquanto ministra da Administração Interna. Mas o relatório da Direcção Nacional de Auditoria e Fiscalização (DNAF) foi já recebido pelo novo ministro, Eduardo Cabrita. O documento chegou em meados de Novembro e nunca foi publicamente disponibilizado, como sucedeu com outros relatórios (da GNR ou da Comissão Técnica Independente). 

Em Agosto, a então-ministra tinha tornado públicos vários documentos sobre o incêndio de Pedrógão Grande e anunciou a abertura de inquérito interno realizado pela DNAF da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). Mas este relatório que prentedia dar a conhecer as condições que existem para se combater incêndios em Portugal e em especial como foi combatido o incêndio de Pedrógão Grande que provocou a morte de 67 pessoas, nunca chegou a ser divulgado.

Apesar da RTP ter tido acesso e divulgado parte do seu conteúdo há alguns meses, o mesmo acabou por nunca sair. 

O Público acabou por ter acesso ao documento e colocou várias questões ao MAI que não terá respondio.

Este relatório da auditoria feito pela Direcção Nacional de Auditoria e Fiscalização da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) ao incêndio de Pedrógão Grande revela que os auditores se depararam com a inexistência de provas documentais sobre o trabalho de combate ao fogo. Existiram ainda as falhas na organização inicial do combate ao incêndio que já haviam sido reveladas pelo primeiro relatório independente.

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