O responsável considerou que se justifica a “manutenção dos mesmos nos referidos cargos de direcção superior de 2º grau até ao cumprimento do triénio que se encontrava a decorrer à data da mudança de Governo”, pode ler-se no Despacho n.º 10398/2011, publicado hoje em Diário da República.

Esta decisão surge numa altura em que o Governo está a ponderar alterar as regras que definem o acesso aos altos cargos do Estado, nomeadamente através de concursos públicos.

Estes cargos são actualmente de nomeação política, e o Executivo liderado por Passos Coelho comprometeu-se a “não partidarizar” o Estado.

As Finanças já deram, entretanto, garantias de que serão também reconduzidos nos respectivos cargos os três directores-gerais, nomeados pelo governo do Partido Socialista. Azevedo Pereira, Brigas Afonso e Luís Pinto continuarão como directores-gerais dos impostos, alfândegas e informação tributária, respectivamente.