Separação da Ramada da Altri teve como objectivo dar autonomia à empresa para crescer

O presidente do conselho de administração da Ramada, João Borges Oliveira, afirmou que a separação da empresa da Altri teve como intuito dar autonomia à empresa, para que esta possa expandir-se e centrar-se nas suas áreas de negócio.
Patrícia Abreu 08 de Julho de 2008 às 13:29

O presidente do conselho de administração da Ramada, João Borges Oliveira, afirmou que a separação da empresa da Altri teve como intuito dar autonomia à empresa, para que esta possa expandir-se e centrar-se nas suas áreas de negócio.

Borges Oliveira afirmou, na sessão especial de bolsa da F. Ramada, que as razões para a separação da divisão de aço e armazenagem da Altri têm que ver com a necessidade de transformar a casa mãe num “player” puro de pasta e papel, bem como dar autonomia à Ramada para crescer. Por outro lado, os accionistas que estejam na Altri e não queiram manter exposição à Ramada, tenham a possibilidade de realizar uma mais-valia.

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O responsável destacou ainda três razões para cotar a Ramada em bolsa, apesar do momento de instabilidade que se vive nas bolsas. Primeiro, porque “estando cotada torna mais fácil o acesso a dívida e ‘equity’ que permite crescer”; segundo porque as “cotadas têm custo de capital mais baixo” e terceiro porque “podem ser usadas as próprias acções para fazer aquisições”.

Em relação à decisão da Ramada ficar com os activos de terra destinados a exploração florestal, Borges de Oliveira salientou que se trata de uma “lógica financeira e de agregar mais activos do lado da F. Ramada e não há plano desses activos regressarem à Altri”.

A F. Ramada iniciou hoje negociação na bolsa de Lisboa, a cotar nos 1,15 euros por acção, depois de ter sido retirada de cotação em 2002.

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