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Desemprego registado recua 3,8% em agosto em termos homólogos e aumenta face a julho

É o primeiro mês de subida, após seis meses consecutivos a recuar, depois de em julho, e à semelhança do que sucedeu no mês anterior, o número de inscritos em centros de emprego ter atingido o valor mais baixo em dois anos.

Desemprego registado recua 3,8% em agosto em termos homólogos e aumenta face a julho
Desemprego registado recua 3,8% em agosto em termos homólogos e aumenta face a julho João Cortesão / Medialivre
14:50

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 3,8% em agosto em termos homólogos, mas subiu 3% face a julho, interrompendo um ciclo de seis meses consecutivos em queda, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo IEFP.

Segundo os dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de agosto "estavam registados, nos serviços de emprego do Continente e Regiões Autónomas, 301.638 indivíduos desempregados, número que representa 69,5% de um total de 433.901 pedidos de emprego.

São menos 11.783 pessoas inscritas nos centros de emprego face a agosto de 2024. Para este recuo, "na variação absoluta, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (-15.335), os que procuram um novo emprego (-11.350) e os maiores de 25 anos (-10.341)".

Já na comparação em cadeia, isto é, face a julho, há mais 8.813 pessoas inscritas nos centros de emprego.

É o primeiro mês de subida, após seis meses consecutivos a recuar, depois de em julho, e à semelhança do que sucedeu no mês anterior, o número de inscritos em centros de emprego ter atingido o valor mais baixo em dois anos.

No que toca aos grupos profissionais com maior expressão, face ao período homólogo, registou-se decréscimo no dos "agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta" (-15,8%), "pessoal administrativo" (-13,2%), "técnicos e profissões de nível intermédio" (-9,9%) e "trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices" (-6,7%)", nota o IEFP.

Por outro lado, houve um aumento do desemprego no grupo profissional dos "representantes do poder legislativo, órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos"(+16,4%) e "Trabalhadores não qualificados"(+3,8%)".

Em termos regionais, e à semelhança do que aconteceu em julho, o desemprego registado diminuiu em agosto em todas as regiões, à exceção do Alentejo, face ao período homólogo, tendo o valor mais acentuado sido registado na região autónoma da Madeira (-18,4%).

Já na comparação em cadeia, "o mês de agosto registou aumentos em todas as regiões, à exceção do Algarve e dos Açores", acrescenta o instituto.

No final de agosto, as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 18.759 nos serviços de emprego de todo o país, o que corresponde a um aumento das ofertas em ficheiro na análise anual (+6.569; +53,9%), mas a um decréscimo face ao mês anterior (-255; -1,3%).

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