Dinamarqueses enfrentam nova realidade para acabar com a crise

Os dinamarqueses enfrentam uma nova realidade numa altura em que o país precisa de mais serviços sociais a preços mais baixos, e de uma maior competitividade, para pôr termo a quatro anos de crise económica, de acordo com o primeiro-ministro, Helle Thorning- Schmidt.
9 Copenhaga, Dinamarca
Bloomberg
Jorge Garcia 02 de Janeiro de 2013 às 12:14

O país precisa de estar preparado para ter uma “elasticidade duradoura”, disse o primeiro-ministro da Dinamarca no discurso de ano novo. O país pode emergir da crise se “todos perceberem que estamos numa nova realidade”. “A abundância da década passada não vai regressar”.

 

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A Dinamarca encontra-se a lutar contra uma queda no mercado imobiliário, que levou à insolvência de, pelo menos, uma dúzia de bancos desde 2008, segundo a Bloomberg. O FMI (Fundo Monetário Internacional) apelou ao governo para que considerasse a aplicação de medidas directas de estímulo à economia para evitar uma recessão, numa altura em que o preço das casas continua a cair.

 

O preço das casas caiu 20% desde 2007, e é expectável que caia mais 4,7% este ano, segundo o Conselho Económico do governo.

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A situação difícil da economia está a destruir empregos, e o desemprego vai continuar a crescer até 2014, de acordo com estimativas do Conselho. O desemprego atingiu os 6,3%, em comparação com os 3% de 2008.

 

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