"França não está sob ameaça de resgate", garante ministro das Finanças
A difícil situação das contas públicas francesas e a agitação política em torno das medidas orçamentais que o Governo liderado por François Bayrou pretende aplicar para reduzir o défice e a dívida pública estão a agitar os mercados. Depois de ontem Bayrou ter anunciado que irá submeter o seu Executivo a um voto de confiança em setembro, esta terça-feira o ministro da Economia e Finanças, Eric Lombard, veio apelar à "calma e clareza".
Através de uma publicação na rede social X, Lombard assegurou que o país "não está sob ameaça de intervenção, nem do FMI, nem do BCE nem de qualquer organização internacional".
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"Calma significa reconhecer que a economia francesa é sólida, que a assinatura de França é reconhecida nos mercados e que estamos a financiar a nossa dívida sem dificuldades", escreve.
"Clareza implica que ajamos para reequilibrar as nossas finanças públicas, cujo desequilíbrio prolongado compromete a nossa liberdade enquanto nação. Pensar que a França estaria, por natureza, isenta de gerir a sua dívida e ao abrigo de todos os riscos é uma fábula", sublinha.
"O Parlamento terá uma escolha em consciência a fazer. Não deve ser guiado pela frivolidade ou pelo medo, mas sim pelo interesse do país", conclui.
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