Guindos: PIB de Espanha pode crescer acima de 3,2% em 2016
Numa entrevista concedida esta terça-feira, 5 de Julho, à Onda Cero, o ministro espanhol das Finanças, Luis de Guindos, antecipou que a economia espanhola possa crescer mais de 3,2% em 2016. Se tal se verificar, o desempenho da economia de Espanha superaria em larga margem os 2,7% previstos pelo Governo ainda liderado por Mariano Rajoy.
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Para Guindos a explicação é simples. A previsão governamental "foi excessivamente prudente", nota o ministro referindo-se ao projecto orçamental feito já depois de as eleições gerais de 20 de Dezembro último terem determinado um bloqueio institucional em Espanha.
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Guindos não quis porém quantificar uma nova previsão, notando que nas próximas semanas o Governo anunciará novas perspectivas económicas que, "com toda a segurança", representarão uma "revisão em alta". O optimismo demonstrado por Guindos resulta também da importante queda da taxa de desemprego verificada em Junho
O resultado das eleições de 26 de Junho, que confirmou a vitória do PP, reforçado em votos e mandatos, aliada à quebra do Podemos, é um factor que permite reduzir "a incerteza política que estava a pesar sobre a economia espanhola", sustenta Guindos que assim valoriza a importância de brevemente Espanha ter um Governo em plenitude de funções. Espanha e Portugal poderão ficar a saber esta terça-feira se serão alvo de sanções por défice excessivo. A pressão é grande, com o comissário europeu, Günther Oettinger, a defender na segunda-feira, em declarações ao Bild, que "Espanha e Portugal falharam as suas obrigações orçamentais. Se a Comissão [Europeia] quer manter a sua credibilidade, temos que adoptar sanções agora".
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Espanha e Portugal poderão ficar a saber esta terça-feira se serão alvo de sanções por défice excessivo. A pressão é grande, com o comissário europeu, Günther Oettinger, a defender na segunda-feira, em declarações ao Bild, que "Espanha e Portugal falharam as suas obrigações orçamentais. Se a Comissão [Europeia] quer manter a sua credibilidade, temos que adoptar sanções agora".
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