Portugal tem terceira maior taxa de emprego para mulheres nascidas fora da UE
A propósito do Dia Internacional da Mulher, assinalado esta terça-feira, o Eurostat publica uma série de estatísticas a propósito do tema, incluindo a comparação entre as taxas de emprego das trabalhadores estrangeiras com origem na UE ou fora do bloco europeu.
PUB
Em 2020, as mulheres nascidas fora da União Europeia tinham uma taxa de emprego mais baixa face às trabalhadoras nativas ou às nascidas na UE, mas com exceção do país de origem. No caso das mulheres nascidas fora da UE, a taxa de emprego era de 52,5%, contra 67,6% e 68,3% nos restantes exemplos.
Também a taxa de desemprego é maior entre as mulheres nascidas fora da União Europeia - 15,5%, contra valores entre 9,1% e 6,3% nos restantes termos de comparação.
PUB
As diferenças são visíveis também na taxa de atividade - as mulheres nativas registavam uma taxa de 72,9%, contra os 62,1%.
No que diz respeito ao emprego temporário, as mulheres nascidas fora do espaço europeu têm uma taxa maior - de 20,5% - contra os 14,2% e 12,7% dos restantes exemplos.
PUB
Entre os Estados-membros com a maior taxa de emprego para mulheres nascidas foram da União Europeia, a Estónia e a República Checa lideravam, ambas com 72% Portugal é o terceiro Estado-membro com a maior percentagem (71%) acima da média europeia dos 53%.
Em sentido contrário, as menores taxas de emprego para o mesmo grupo eram encontradas na Grécia e Bélgica, ambas com 42%, seguidas por Itália (45%).
Já sobre a representação de mulheres no mercado europeu de trabalho que nasceram na UE, mas trabalham num país diferente daquele onde nasceram, era mais elevada em Malta (84%), seguida pela Suécia (79%) e Portugal (77%). Já as taxas mais baixas eram encontradas na Grécia (49%), Itália (52%) e em Espanha (59%).
PUB
A importância das entrelinhas
O vírus do Estado
Mais um erro do PS?
Relembrar Ernâni Lopes
Mais lidas
O Negócios recomenda