Reduzir a diferença salarial entre géneros poderia gerar 6 biliões de dólares na OCDE
O facto de as mulheres receberem menos do que os homens no mercado de trabalho pode estar a afectar o crescimento das principais economias do mundo em biliões de dólares, conclui a PricewaterhouseCoopers (PwC) num estudo citado pela Bloomberg.
Reduzir as disparidades entre homens e mulheres nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) poderia aumentar o PIB dos países em 6 biliões de dólares (cerca de 4,9 biliões de euros).
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Para atingir essa melhoria, conclui o estudo, seria suficiente estreitar a diferença salarial entre géneros na OCDE - que ronda os 16% - para o nível registado na Suécia, em torno de 13%.
Os ganhos potenciais decorrentes desta diminuição resultariam do aumento da participação feminina no mercado de trabalho, assim como de espaço para um maior empreendedorismo e para a deslocação de mulheres para empregos mais bem remunerados, acrescenta o estudo mencionado na Bloomberg.
Só no Reino Unido, por exemplo - onde uma nova lei exige que as empresas reportem a diferença de salários entre homens e mulheres dentro de um mês - o impulso económico decorrente da diminuição das disparidades poderia rondar os 180 mil milhões de libras (201,5 mil milhões de euros), indica o estudo.
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