Tsipras assume Negócios Estrangeiros após demissão do ministro
Alexis Tsipras resolveu o problema de coesão no seio do governo grego assumindo, ele próprio, a pasta dos Negócios Estrangeiros, função que vai acumular com a chefia do executivo helénico. "Não vou tolerar, doravante, agendas pessoais contrárias ao interesse nacional", declarou o primeiro-ministro grego, citado pela agência Reuters.
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Tsipras referia-se à postura assumida pelo agora ex-ministro grego dos Negócios Estrangeiros, Nikos Kotzias, na disputa assumida com o seu colega de governo, o ministro da Defesa, Panos Kammenos, na questão relacionada com a aceitação de que o nome Macedónia faça parte da designação da antiga República Jugoslava da Macedónia. Kammenos é também o líder dos Gregos Independentes (direita nacionalista), um partido que rejeita o acordo alcançado por Nikos Kotzias e que permite àquele país adoptar o nome de Macedónia do Norte, um compromisso que visa ainda pôr fim a uma longa contenda entre Atenas e Escópia. Os Gregos Independentes, partido júnior da coligação de governo com o Syriza que está no poder desde 2015, rejeitam tal hipótese argumentando que Macedónia é o nome de uma região da Grécia. Kammenos já chegou mesmo a ameaçar romper a aliança com o Syriza se o governo grego insistir no acordo promovido pelo ex-ministro dos Estrangeiros. O referendo levado a cabo pela Macedónia falhou o mínimo de participação para que o resultado fosse vinculativo e o parlamento helénico terá ainda de votar esta matéria, sendo que o parlamento macedónio já aprovou o acordo. "Não permitirei que ninguém estrague o caminho seguro do país em direcção à saída da crise e dos programas de resgate", acrescentou Alexis Tsipras.
Kammenos é também o líder dos Gregos Independentes (direita nacionalista), um partido que rejeita o acordo alcançado por Nikos Kotzias e que permite àquele país adoptar o nome de Macedónia do Norte, um compromisso que visa ainda pôr fim a uma longa contenda entre Atenas e Escópia. Os Gregos Independentes, partido júnior da coligação de governo com o Syriza que está no poder desde 2015, rejeitam tal hipótese argumentando que Macedónia é o nome de uma região da Grécia. Kammenos já chegou mesmo a ameaçar romper a aliança com o Syriza se o governo grego insistir no acordo promovido pelo ex-ministro dos Estrangeiros.
O referendo levado a cabo pela Macedónia falhou o mínimo de participação para que o resultado fosse vinculativo e o parlamento helénico terá ainda de votar esta matéria, sendo que o parlamento macedónio já aprovou o acordo.
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"Não permitirei que ninguém estrague o caminho seguro do país em direcção à saída da crise e dos programas de resgate", acrescentou Alexis Tsipras.
Já Tsipras reiterou que não aceitará que a Macedónia adira à União Europeia nem à NATO se mantiver o nome de República da Macedónia e avisa que "não haverá outra oportunidade" para um acordo. O primeiro-ministro grego e líder do Syriza considera que ao assumir a tutela da diplomacia helénica passa a ideia de de que está determinado a fazer o que for preciso para que o acordo tenha pernas para andar.
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