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Espanha fechou 2013 com desemprego nos 26%

Taxa de desemprego manteve-se acima dos 25%, situação que já se repete pelo sexto trimestre consecutivo.

23 de Janeiro de 2014 às 09:38

A taxa de desemprego em Espanha no último trimestre de 2013 situou-se nos 26,03%. Sempre a subir, já que, no trimestre anterior havia registado um valor de 25,98%.  Os dados foram hoje anunciados pelo Instituto Nacional de Estatística espanhol e contrariam as expectativas dos economistas consultados pela Bloomberg, cujas previsões apontavam para que a taxa permanecesse inalterada.

E as expectativas de melhoria não são imediatas. Espera-se que, durante este ano, o plano de crescimento do Governo seja capaz de, pela primeira vez desde o início da crise, promover a criação líquida de postos de trabalho, mas “o processo de recuperação será lento”, afirma Migel Cardoso Lesourtois”, economista do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, em declarações à Bloomberg. “As reformas promovidas pelo Governo aumentaram a confiança, mas os impactos na economia real só se verificarão no médio prazo”, acrescentou o especialista.

De resto, as recentes alterações na legislação laboral, promovidas pelo executivo de Mariano Rajoy, se por um lado vieram facilitar as novas contratações, também tornaram mais fácil e mais barato para as empresas despedir trabalhadores, e praticar baixos salários.

Se há empresas como a General Motors – que já este mês anunciou um investimento de 210 milhões de euros  em Figueruelas, no norte de Espanha – ou a PSA Peugeot Citroen – que decidiu fabricar um novo compacto “minivan” no país vizinho -, muitas outras estão ainda a reduzir mão de obra, como é o caso da Tecnocom España Solutions, que vai cortar 175 postos de trabalho este mês.

O governo espanhol tem recusado medidas que flexibilizem ainda mais o mercado de trabalho, defendidas pelo FMI e pela OCDE e a ministra espanhola do trabalho, Fatima Banez anunciou já esta semana que vão avançar com novas iniciativas para formação de desempregados. 

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