Finlândia disponível para debater alargamento do resgate grego
A Finlândia está disponível para debater um alargamento do programa de ajustamento da Grécia. No entanto, e de acordo com a agência Reuters, esse debate só deverá ter lugar caso o novo Governo grego se comprometa com os acordos existentes e com as reformas estruturais prometidas.
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"Não vamos perdoar empréstimos mas estamos disponíveis para debater um alargamento do programa de resgate ou das maturidades… Mas isto não muda o facto de que a Grécia tem de continuar as suas reformas económicas", afirmou Alexander Stubb (na foto), primeiro-ministro finlandês, citado pela Reuters. "Respeitamos os resultados das eleições democráticas, mas também mantemos o que foi acordado anteriormente… é necessário recordar que toda a crise do euro começou porque regras foram quebradas", acrescentou.
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O governante finlandês, líder do único país a pedir colaterais para que fosse concedido o segundo resgate a Atenas em 2012, defendeu ainda que as condições do empréstimo são muito acessíveis e não vê possibilidades para mudanças radicais.
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Este domingo, 25 de Janeiro, Jens Weidman, governador do banco central alemão, falou duas vezes sobre – na altura – a possibilidade do Syriza vencer as eleições. Primeiro acenou com a necessidade de austeridade, dizendo que é do interesse grego "continuar com as reformas" e "cumprir as condições do resgate". Alguns minutos depois, sublinhou a mesma mensagem, citado pelo jornal grego Kathimerini. "Espero que o novo Governo não ponha em causa o que se espera [dele] e o que já foi alcançado."
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Por outro lado, e depois de terem sido conhecidos os resultados, David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido, afirmou que as eleições na Grécia vão "aumentar a incerteza económica pela Europa". "É por isso que o Reino Unido deve manter o seu plano, trazendo a segurança para casa", acrescentou, através do Twitter.
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Já o ministro das Finanças belga, Johan Van Overtveldt, considera que há espaço para discutir "modalidades" para o programa de dívida para a Grécia, de acordo com a agência de notícia AP, citada pela BBC. "Podemos falar em modalidades, podemos falar em reestruturar dívida, mas a pedra angular para a Grécia é que deve respeitar as regras da união monetária", disse, acrescentando que "é impossível" fazer mudanças profundas.
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