Rui Baleiras: Governo podia ter conseguido um super-brilharete orçamental
O coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), Rui Baleiras, admite que, perante os dados mais recentes, era claro que o Governo iria conseguir fechar 2022 com um saldo orçamental significativamente melhor do que o previsto e que, por isso, podia ter tido um "super brilharete". Só que optou por outra via. Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, Rui Baleiras disse que o Governo chegou a novembro e, com os dados da execução orçamental percebeu que "as contas estão a correr de uma forma positiva, muito melhor do que aquilo que esperava quando apresentou a proposta de Orçamento do Estado". "E, portanto, tinha duas opções: A opção, recorde-se, foi usar parte dessa margem para lançar um novo apoio para mitigar a subida de preços para as famílias carenciadas, de 240 euros. "Fa O professor da Universidade do Minho concorda com o apoio. "Acho uma medida desse género superior, do ponto de vista do bem-estar não só da sociedade, como da própria família, do que o Estado pagar um subsídio sob a forma de um imposto menor ou de um subsídio indireto através do preço", disse. Ainda assim, o primeiro-ministro anunciou que o défice será inferior ao previsto (1,5% do PIB contra os 1,9% esperados). Questionado sobre se o Governo deveria ter usado essa margem para apoiar mais a economia, o líder do grupo de peritos em finanças públicas disse que depende.
PUB
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, Rui Baleiras disse que o Governo chegou a novembro e, com os dados da execução orçamental percebeu que "as contas estão a correr de uma forma positiva, muito melhor do que aquilo que esperava quando apresentou a proposta de Orçamento do Estado".
O professor da Universidade do Minho concorda com o apoio. "Acho uma medida desse género superior, do ponto de vista do bem-estar não só da sociedade, como da própria família, do que o Estado pagar um subsídio sob a forma de um imposto menor ou de um subsídio indireto através do preço", disse.
PUB
Ainda assim, o primeiro-ministro anunciou que o défice será inferior ao previsto (1,5% do PIB contra os 1,9% esperados).
"Faz sentido tomar medidas de apoio direto ao rendimento das famílias, sobretudo as mais carenciadas, para mitigar a perda de poder de compra. Não faz muito sentido de maneira geral subsídios a preços, sobretudo de preços de bens cujo consumo nós queremos desincentivar", como os combustíveis.
PUB
Saber mais sobre...
Saber mais Rui Baleiras UTAO Governo Estado economia negócios e finanças política macroeconomia orçamento orçamento do estado e impostos preçosMais lidas
O Negócios recomenda