Dívida inferior à da Alemanha até 2030? Há quem arrisque que sim
Os fortes investimentos necessários podem mudar radicalmente a paisagem finanças públicas da Zona Euro e pôr fim ao conceito das dívidas “periféricas”. Portugal pode ser dos mais beneficiados.
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Era um cenário impensável na década anterior, quando durante a crise do euro os juros exigidos para segurar dívida portuguesa a dez anos chegaram a tocar os 17% e o rácio do endividamento superava os 100% do PIB. Mas, a conjuntura geopolítica recente e a flexibilidade orçamental concedida para acudir às crises mais recentes - pandémica e de preços - tornam agora provável que Portugal seja dos mais beneficiados no realinhamento do pódio das maiores dívidas europeias esperado para os próximos anos.
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