O nó górdio que prende a reestruturação da dívida
Especialistas ouvidos no Parlamento concordam que o peso da dívida pública nacional é um problema, mas o consenso fica por aí. Onde uns vêem uma inevitabilidade, outros encontram uma ameaça. Partidos debatem o tema na sexta-feira.
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Uma reestruturação unilateral da dívida parece arriscada, mas a continuação da actual estratégia de consolidação pela austeridade pode ser ainda mais insustentável no plano político e social; mais crescimento económico resolveria o problema, mas não parece provável consegui-lo em tempo útil; o BCE também poderia ajudar comprando e "apagando" a dívida, ou pelo menos gerando inflação, mas isso é proibido pelos tratados ou dificultado pelos Governos; finalmente, reduções significativas de dívida na Argentina e na Grécia trouxeram benefícios, mas também custos, nomeadamente reputacionais, o que ajuda a perceber a complexidade das escolhas que o País enfrenta.
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