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Para Sarmento, aumentar número de funcionários públicos "é um erro"

Tal como o Negócios tinha escrito, o Governo pretende congelar, ao nível atual, o número de trabalhadores do Estado. Ministro das Finanças considera que ter mais trabalhadores "é um erro".

Ministro das Finançasdiz que é um erro aumentar número de trabalhadores do Estado.
Ministro das Finançasdiz que é um erro aumentar número de trabalhadores do Estado. Rodrigo Antunes/ Lusa
13:06

O ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, disse no Parlamento, nesta sexta-feira, 24 de outubro, que não se pode continuar a aumentar o número de trabalhadores na Administração Pública, defendendo que tal seria um "erro e desperdício do dinheiro dos portugueses". 

"Não podemos continuar a aumentar o número de trabalhadores, se continuarmos a aumentar os trabalhadores na Administração Pública não vamos ter melhores serviços", considerou o ministro, na audição no parlamento no âmbito da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2026.

Miranda Sarmento apontou que os funcionários aumentaram em 100 mil e os serviços públicos não ficaram melhores, pelo que "insistir nessa fórmula é um erro e um desperdício do dinheiro dos portugueses", disse, em resposta ao PCP.

Recorde-se que, , o número de funcionários públicos deve manter-se, em 2026, no mesmo nível máximo que atingiu em junho passado: cerca de 760,7 mil pessoas.

O ministro foi também questionado pelo PCP sobre os aumentos para os funcionários públicos, em dia de greve da Frente Comum, mas o ministro reiterou que estes aumentos não são uma proposta, mas sim um acordo.

"Não propomos esses aumentos, em novembro do ano passado chegámos a acordo com duas das três estruturas [excluindo, precisamente, a Frente Comum] para os aumentos salariais entre 2025 e 2028", existindo assim um "acordo que vigora" e que o Governo "está a cumprir".

O ministro recordou também a "valorização de 19 carreiras que representam metade da Administração Pública", apontando que já foram revistas as carreiras de trabalhadores como policias, professores, médicos e enfermeiros.

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