Pedidos de pré-reforma congelados à espera de resposta das Finanças
Desde Fevereiro, quando entrou em vigor o diploma que veio regulamentar as pré-reformas com suspensão da prestação de trabalho na função pública, 230 professores apresentaram pedidos nesse sentido, mas até ao momento nenhum deles conseguiu luz verde nesse sentido.
PUB
Segundo o jornal Público desta quinta-feira, nem o Ministério da Educação nem o das Finanças se comprometem com uma data para responder aos docentes em causa.
PUB
Estes 230 professores fazem parte de um universo de mais de 50 mil docentes que têm idade superior a 50 anos, sendo que a pré-reforma apenas é possível depois dos 55. O Ministério da Educação admite que possa haver mais pedidos apresentados nas escolas e que não tenham ainda chegado à Direção-geral da Administração Escolar.
PUB
Entre os professores que aguardam uma resposta há quem esteja decidido a avançar com queixas junto da Provedoria de Justiça e a avançar com um pedido de licença sem vencimento, para não terem de voltar às escolas em Setembro, quando se iniciar o próximo ano letivo.
PUB
No Ministério da Saúde neste momento há apenas um pedido de pré-reforma de um médico e que, passados três meses, também ainda não recebeu resposta, segundo o Público.
PUB
José Abraão, secretário-geral da Fesap, afirma, citado pelo Público, que "os processos ficam na gaveta. Esta foi uma daquelas medidas que se tomaram para não aplicar".
Das Finanças, a resposta é que os pedidos serão analisados "em função do interesse público" e que a medida não deve ser encarada como um incentivo para os funcionários públicos passarem à inatividade até à reforma, recebendo uma compensação.
Saber mais sobre...
Saber mais Finanças Ministério da Educação Público Direção-geral da Administração Escolar Ministério da Saúde José Abraão educação trabalho escolasMais lidas
O Negócios recomenda