Cresap diz que faltam candidatos “com mérito” e deixa Governo escolher dirigentes
Cresap diz que estão a aumentar concursos para dirigentes em que não encontra três finalistas. Nestas situações, que deviam ser excecionais, o Governo pode escolher quem quiser. Aconteceu com a presidente do Instituto da Segurança Social (ISS), com um salário de 8 mil euros brutos, o Instituto de Gestão de Fundos ou o Diretor-Geral de Segurança Social.
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A Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap), que foi criada para apresentar ao Governo três finalistas para os cargos de dirigentes do Estado, queixa-se da "dificuldade em atrair candidatos com mérito para o exercício das funções de dirigente de topo", o que levou à repetição de um "número significativo" de concursos em que não foram encontrados "os três candidatos com mérito". Quando a repetição não resolve o problema, o que a Cresap faz, nos termos da lei - e que agora tem feito mais - é pedir ao Governo que escolha diretamente o dirigente em causa, que passa a ter uma comissão de serviço de cinco anos.
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