Maria João Rodrigues: "Juncker confia em mim, até já me condecorou"
Numa altura em que o Governo se prepara para indicar os nomes da sua preferência para ocupar uma pasta na futura Comissão Europeia, Maria João Rodrigues volta a assumir que quer o lugar. A antiga ministra da Qualificação e do Emprego do Governo de António Guterres diz que tem um perfil polivalente, que poderia ocupar várias pastas, e destaca a sua relação pessoal com o futuro presidente da comissão como mais um activo a seu favor.
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Em declarações ao Diário de Notícias publicadas esta segunda-feira, Maria João Rodrigues diz que a relação pessoal de Jean-Claude Juncker com os seus comissários é "muito importante, porque o presidente da comissão precisa de pessoas em quem confie". E, neste campeonato, a ex-ministra considera-se bem posicionada. É que, sublinha, "Juncker confia em mim, até já me condecorou, e eu trabalhei muito de perto com ele. Tenho muito trabalho acumulado".
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Maria João Rodrigues evoca os tempos em que trabalharam juntos na estratégia europeia do emprego, quando em 1997 eram ministros dos trabalho dos respectivos países, e lembra que em 2004 foi convidada para integrar a sua equipa da presidência da União Europeia sendo, na altura, a única não luxemburguesa.
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Por tudo isto, a antiga ministra do PS considera que "tem toda a lógica o meu nome estar na "short list" a indicar pelo Governo", até porque "os nomes com maiores competências técnicas podem dar a Portugal a melhor pasta".
A candidata a comissária adverte ainda que "só depois de saber os nomes escolhidos pelos países é que vai indicar as pastas que melhor encaixam nos perfis apresentados". E reclama que tem perfil para mais do que uma pasta: "Sou polivalente, posso assumir várias pastas".
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As declarações surgem dias depois de Pedro Passos Coelho ter reunido com António José Seguro para discutirem, precisamente, a pasta que Portugal deverá reclamar no elenco que a partir de 1 de Novembro deverá ser dirigido pelo luxemburguês Jean-Claude Juncker.
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Em cima da mesa estarão vários candidatos, desde Silva Peneda, actual presidente do Conselho Económico e Social que também reclama a sua proximidade com Juncker, o ministro Miguel Poiares Maduro, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro Carlos Moedas, Paulo Portas e a ex-ministra Maria Graça de Carvalho.
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