Maria Luís Albuquerque: “Não vejo margem” para reduzir a carga fiscal

Maria Luís Albuquerque reiterou que “não faz sentido falar em margens e em folgas” para reduzir a carga fiscal, enquanto existir défice orçamental e uma dívida pública elevada.
maria luís albuquerque
Miguel Baltazar/Negócios
Ana Luísa Marques e Miguel Baltazar - Fotografia 30 de Abril de 2014 às 18:53

"Temos que manter este percurso [de disciplina orçamental]. Não vejo margens. Vejo uma abordagem conservadora e perspectivas prudentes", afirmou a responsável pela pasta das Finanças durante a apresentação do Documento de Estratégia Orçamental (DEO).

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Assim, "não estamos em condições de garantir que há disponibilidade orçamental" para reduzir a sobretaxa de IRS, afirmou Maria Luís Albuquerque. 

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O ministros da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, confirmou as palavras de Maria Luís Albuquerque, afirmando que ""não há condições imediatas" para reduzir a carga fiscal.

 

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A ministra das Finanças reiterou desta forma o que já tinha afirmado a 15 de Abril, aquando da apresentação do roteiro de medidas que servirá de base à proposta de Orçamento do Estado de 2015. Nesse dia, Maria Luís Albuquerque afirmou não existir "margem ou folga" para realizar descidas de impostos.

 

"Com grande pena o afirmo: não existe nem margem nem folga", disse, na altura, Maria Luís Albuquerque, rejeitando colocar em cima da mesa qualquer alívio fiscal para o próximo ano.

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"Se o défice [orçamental de 2014] for melhor do que o previsto, isso significa melhores perspectivas para 2015. Mas continuamos a falar de um défice. Apesar das supostas folgas continuamos a gastar mais do que produzimos", sublinhou a ministra das Finanças, acrescentando que "objectivo do Governo é eliminar" o défice e para isso o "esforço terá que continuar".  

 

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(Notícia actualizada às 19h23)

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