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Chefes da Inspecção Geral das Finanças impediram que Cruz Vermelha repusesse 8,7 milhões

Equipa de auditoria concluiu que o montante pago pelo Ministério da Defesa a título de subvenções não tinha qualquer base legal e propôs devolução de 8,7 milhões de euros. Chefia da IGF não deixou.

pessoas corrupçao
pessoas corrupçao Carlos Barria /Reuters
14 de Dezembro de 2018 às 08:56

O inspector-geral de Finanças, Vítor Braz, e a subinspectora-geral Isabel Castelão Silva travaram um pedido para a Cruz Vermelha Portuguesa para devolver 8,7 milhões de euros, escreve o Público desta sexta-feira, 14 de Dezembro. 

Esse montante foi pago pelo Ministério da Defesa Nacional a título de subvenções entre 2011 e 2016. 

O pedido de reposição das verbas, que nunca chegou à Cruz Vermelha, foi proposto no início de Dezembro de 2016 pelo responsável da equipa da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) que estava a fazer uma auditoria à associação, na "tutela inspectiva" do Ministério da Defesa Nacional.

A equipa de auditores considerou não haver qualquer base legal para as verbas serem pagas à Cruz Vermelha Portuguesa, por não existir qualquer norma que preveja essa subvenção.

Mas quando o director responsável da auditoria propôs que a instituição humanitária fosse notificada para devolver ao Estado as alegadas verbas, esse passo foi travado pelos superiores hierárquicos.

A actuação dos dois dirigentes está agora a ser escrutinada pelo Ministério Público.

Esse montante foi pago pelo Ministério da Defesa Nacional a título de subvenções entre 2011 e 2016. 

O pedido de reposição das verbas, que nunca chegou à Cruz Vermelha, foi proposto no início de Dezembro de 2016 pelo responsável da equipa da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) que estava a fazer uma auditoria à associação, na "tutela inspectiva" do Ministério da Defesa Nacional.

A equipa de auditores considerou não haver qualquer base legal para as verbas serem pagas à Cruz Vermelha Portuguesa, por não existir qualquer norma que preveja essa subvenção.

Mas quando o director responsável da auditoria propôs que a instituição humanitária fosse notificada para devolver ao Estado as alegadas verbas, esse passo foi travado pelos superiores hierárquicos.

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