Mais de metade dos arguidos escapam a condenação por crimes informáticos
No espaço de 10 anos, entre 2009 e 2019, mais de metade dos arguidos que foram a julgamento por crimes relacionados com informática escaparam a uma condenação, avança o jornal Público na edição desta segunda-feira. O jornal cita dados do relatório anual do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), que indica que, dos 4.630 arguidos nesses 10 anos, apenas 2.240 foram condenados.
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Só mais recentemente, em 2019, é que de um total de 489 arguidos 309 foram alvo de condenações. Neste universo, a burla informática (167 condenados) e a falsidade informática (123) foram os crimes mais comuns.
Enquanto a Polícia Judiciária considera que o número é positivo, a Procuradoria Geral da República lembra as várias questões que fazem com que as investigações neste campo sejam mais demoradas.
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Da análise demográfica das condenações, o documento do CNCS indica que, em 2019, entre as condenações ligadas a crimes informáticos mais de metade eram homens (68%), contra os 32% de mulheres. Este tipo de crime tem condenados mais jovens, entre os 21 e os 29 anos.
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