Portugal pede extradição do alegado espião russo
As autoridades portuguesas querem julgar o agente da SVR (ex-KGB) que está preso em Itália por suspeitas de ter corrompido um agente português do SIS. Apanhado a 21 de Maio, em Roma, a receber 10 mil euros em troca da venda de segredos militares aos russos, Frederico Carvalhão Gil (na foto) está em prisão preventiva.
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Segundo noticia o Diário de Notícias esta segunda-feira, 13 de Junho, a extradição para Itália da ex-espia da CIA, Sabrina de Sousa, pode ser um "trunfo jurídico". Depois da entrega desta mulher de nacionalidade portuguesa, acusada de ter participado no sequestro de um islamita egípcio, a Itália deve fazer o mesmo com o cidadão russo que estaria ao serviço das secretas externas de Vladimir Putin.
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Outro dos argumentos favoráveis à entrega do agente russo a Portugal é que na origem dos processos de extradição estão mandados de detenção europeu, sendo a regra de ouro neste caso que os crimes cometidos contra um Estado devem ser julgados nesse Estado porque é ele que emite o mandado, explica o mesmo jornal.
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Frederico Carvalhão Gil deverá ter contado com a colaboração de outros agentes das secretas para aceder a informação classificada e que lhe era inacessível. Esta é a convicção das autoridades que investigam o caso, revelado no âmbito da Operação Top Secret, embora não seja ainda claro se os outros agentes agiram com conhecimento de causa.
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Estas falhas de segurança, que permitiram ao agente do SIS ter acesso a documentos classificados que estavam fora do seu nível de autorização, já motivaram inclusive uma visita de elementos do departamento de segurança da NATO, com o objectivo de passar a pente fino os procedimentos internos dos serviços de informação portugueses.
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