Supremo ordena vigilância policial aos membros da Mesa do Parlamento catalão e adia audiências
O Supremo Tribunal de Espanha decidiu impor "vigilância policial" à presidente da Mesa do Parlamento catalão, Carme Forcadell, e aos restantes cinco membros, depois de ter suspendido as audiências que estavam marcadas para hoje e sexta-feira.
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Os seis membros, que estão a ser investigados por alegados crimes de rebelião e sedição, compareceram no Supremo esta manhã, como lhes foi solicitado, mas o magistrado Pablo Llarena acabou por aceitar o pedido dos advogados para adiar as audiências por uma semana, para 9 de Novembro.
Para exercer esta vigilância policial, o magistrado pediu aos seis integrantes da Mesa do parlamento da Catalunha que facultassem um domicílio e um contacto telefónico, para que possam ser notificados.
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Para esta manhã está também marcada a audiência dos 14 ex-membros da Generalitat na Audiência Nacional, que vão responder por rebelião, sedição, má gestão e outros delitos relacionados com o processo da declaração unilateral de independência, proclamada após uma votação secreta no parlamento local.
Desses 14 membros – que incluem o presidente Carles Puigdemont – apenas nove compareceram no tribunal. Os ausentes são o próprio Puigdemont, e os antigos ministros Clara Ponsati, Antoni Comín, Lluis Puig e Meritxell Serret que, segundo o El País, estarão na Bélgica.
A mesma publicação adianta que a procuradoria-geral pede pena de prisão efectiva para todos os antigos membros do Governo da Catalunha, com excepção de Santi Vila, que se demitiu do cargo um dia antes de o parlamento ter aprovado a declaração unilateral de independência.
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Citando fontes ligadas ao processo, a agência EFE já havia avançado que o mais provável era que viesse a ser pedida a prisão preventiva para a "maior parte" dos investigados.
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