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Ministério Público pede exibição dos conteúdos dos discos rígidos de Rui Pinto

A presidente do coletivo de juízes, Margarida Alves, concedeu um prazo de cinco dias para os assistentes no processo se pronunciarem.

Rui Pinto julgamento
Rui Pinto julgamento
15 de Setembro de 2020 às 13:54

O Ministério Público (MP) pediu hoje a exibição dos conteúdos originais dos dispositivos informáticos apreendidos a Rui Pinto, criador da plataforma Football Leaks, num requerimento formalizado na segunda sessão do julgamento, no Tribunal Central Criminal de Lisboa.

Perante esta pretensão, a presidente do coletivo de juízes, Margarida Alves, concedeu um prazo de cinco dias para os assistentes no processo se pronunciarem.

A procuradora do MP, Marta Viegas, justificou a apresentação do requerimento por entender ser "imprescindível" em "futuras sessões" do julgamento a exibição dos "originais dos objetos apreendidos".

"Nunca foram trabalhados, nem seria possível. Tudo o que foi feito, foi baseado em cópias para não adulterar o original", argumentou.

Após a apresentação do requerimento, a segunda sessão -- dominada pelas declarações do advogado Aníbal Pinto, arguido pelo crime de tentativa de extorsão à Doyen -, foi dada por encerrada, com o julgamento a retomar na quarta-feira, a partir das 09:30, no Campus da Justiça, em Lisboa.

Rui Pinto, de 31 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol e a Procuradoria-Geral da República, e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada.

O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto, "devido à sua colaboração" com a Polícia Judiciária e ao seu "sentido crítico", mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

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