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Ordem dos Advogados: Jerónimo Martins apela ao voto em Guilherme Figueiredo

O voto dos apoiantes de Jerónimo Martins poderão ser decisivos para determinar o desfecho das eleições do bastonário da Ordem dos Advogados, que será escolhido numa segunda ida às urnas, dia 6 de Dezembro.

Miguel Baltazar
25 de Novembro de 2016 às 14:25

O candidato a bastonário da Ordem dos Advogados Jerónimo Martins fez esta sexta-feira um apelo ao voto em Guilherme Figueiredo, candidato colocado em segundo lugar no escrutínio realizado a 18 de Novembro e que vai defrontar Elina Fraga numa segunda volta, a 6 de Dezembro.

"Consideramos fundamental inverter o rumo que a Ordem dos Advogados tem trilhado nos últimos anos, em especial no mandato que agora termina", refere, em comunicado tornado público esta sexta-feira, 25 de Novembro, a candidatura de Jerónimo Martins, que também anuncia a decisão de apoiar o candidato a bastonário Guilherme Figueiredo.

Elina Fraga e Guilherme Figueiredo foram os dois candidatos mais votados nas eleições da passada sexta-feira para o cargo de bastonário da Ordem dos Advogados. A actual bastonária obteve 8.706 votos e Guilherme Figueiredo conseguiu 7.838 votos. Já o candidato Jerónimo Martins recolheu 1.374 votos. Um quarto candidato, Varela Gomes, foi a escolhido por 973 votantes.

Ao contrário das eleições de 2014, neste acto eleitoral para o triénio 2017-2019 não foi automaticamente eleito o candidato mais votado, já que os novos estatutos da Ordem dos Advogados vieram subordinar a eleição do novo bastonário à obtenção de mais de 50% dos votos. Por esta razão, Elina Fraga e Guilherme Figueiredo terão de voltar a submeter-se a escrutínio no próximo dia 6 de Dezembro.

Providência cautelar

Uma transferência directa dos votos em Jerónimo Martins para Guilherme Figueiredo poderia, assim, ser decisiva para determinar o desfecho destas eleições, cujos resultados estão contudo ainda dependentes de um outro factor: uma providência cautelar interposta pelo candidato Varela de Matos no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, pedindo a invalidade do acto eleitoral de 18 de Novembro.

Na referida providência cautelar, Varela de Matos alega a ocorrência de várias irregularidades durante a campanha eleitoral, que em sua opinião resultaram em prejuízo para candidatura que liderou. Entre as queixas do candidato contam-se o alegado impedimento do uso das instalações da Ordem dos Advogados ou a tentativa de censura da publicitação das suas propostas eleitorais. 

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