Fantasma da praça Tahrir assombra Governo angolano
Luaty Beirão, activista angolano, está em greve da fome. O Governo angolano teme as manifestações, com medo que em Luanda se repita o fenómeno da praça de Tahrir, que levou à destituição de Mubarak no Egipto.
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A greve da fome do activista e músico Henrique Lauty Beirão, um dos 15 presos políticos detidos desde 20 de Junho, voltaram a colocar Angola no centro das atenções. Pelas piores razões. O que se está a passar no país é um "desvario", afirma um analista político angolano, sob anonimato. Já para Xavier de Figueiredo, director do África Monitor, a situação é explicável à luz daquilo que classifica como "complexo da praça Tahrir ". O Governo angolano reprime qualquer manifestação com medo de que ela acampe num determinado local, institucionalizando a contestação popular. "Face a esse risco para o regime, eles preferem isto", afirma este especialista em assuntos angolanos.
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