Razões antagónicas para a crise em Moçambique
A contestação dos resultados eleitorais reforça o poder da ala dura da Frelimo e de Filipe Nyusi e Venâncio Mondlane parece estar a perder capacidade de mobilização. Em resumo, Moçambique irá continuar a viver no fio da navalha.
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O arrastamento da crise em Moçambique fica-se a dever a duas razões, aparentemente antagónicas. Uma delas provocada pela ala dura da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), fulanizada no presidente em exercício, Filipe Nyusi, uma outra que resulta dos apoios externos que estão a ser dados a Venâncio Mondlane, sobretudo por parte de movimentos evangélicos e até de partidos populistas europeus.
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