Trump envia série de cartas com tarifas. Países visados já são mais de uma dezena
Os EUA vão impor tarifas de 25% sobre as importações do Japão e da Coreia do Sul e de 30% sobre a África do Sul, de acordo com documentos publicados na rede social Truth Social, que visaram também outros países. Caso decidam retaliar, os EUA vão acrescentar uma sobretaxa de 25% às tarifas que vão cobrar, dizem as cartas.
Os dois países asiáticos foram os primeiros a verem as tarifas definidas por carta com as taxas que a Administração Trump decidiu implementar de forma unilateral, na ausência de um acordo. O Presidente dos EUA tinha referido que iria enviar cartas no início da semana para "provavelmente 12 países".
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As taxas serão implementadas a partir do dia 1 de agosto, confirmou a porta-voz da Casa Branca, e estão em linha com as chamadas tarifas recíprocas que tinham sido anunciadas no Dia da Libertação.
Depois do anúncio, foi implementada uma tarifa base de 10% sobre a maioria dos países durante 90 dias para negociações, prazo que termina no próximo dia 9 de julho. Contudo, Trump decidiu antecipar o prazo ao divulgar as cartas para uma série de países esta segunda-feira.
Trump também anunciou taxas de 25% sobre a Malásia e Cazaquistão, enquanto Laos e Myanmar vão enfrentar uma taxa de 40%. Mais tarde, seguiram-se a Tunísia (com 25%), a Indonésia (32%), o Bangladesh (35%) e a Tailândia e o Camboja (ambos com 36%). Na Europa, a Bósnia foi alvo de uma taxa de 30% e a Sérvia de 35%.
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“Infelizmente, a nossa relação está longe de ser recíproca”, escreveu Trump nas cartas, que devem continuar a ser enviadas esta segunda-feira.
Até agora, a Administração Trump apenas tinha anunciado acordos ou princípios de acordo com três países: a China, o Reino Unido e o Vietname.
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Quando ao acordo com a a UE, a Comissão Europeia (CE) insiste que vai continuar a tentar um entendimento Casa Branca, a dois dias do fim do prazo.
Em conferência de imprensa, em Bruxelas, nesta segunda-feira, um porta-voz da CE, Olaf Gill, limitou-se a responder que o executivo comunitário espera alcançar um acordo até quarta-feira.
“Estamos a trabalhar para o dia 9 de julho, ao ponto de querermos ter um princípio de acordo mínimo com os EUA”, referiu o porta-voz.
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