Inflação nos EUA abranda para 3,1% em janeiro, mas fica aquém das previsões
A inflação nos EUA, em termos homólogos, abrandou para 3,1% em janeiro, depois de ter alcançado os 3,4% em dezembro. Ainda assim esta descida foi menor do que era esperado.
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Os economistas ouvidos pela Bloomberg apontavam para que a inflação tivesse caído para 2,9% no primeiro mês de 2024.
Por sua vez, a inflação "core" – que exclui os preços voláteis da energia e dos alimentos – cifrou-se em 3,9%, em termos homólogos.
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Estes números têm o potencial de arrefecer o otimismo do mercado sobre o potencial corte de juros este ano. No segmento dos "swaps", os preços dos investimentos incorporam um recuo das apostas na potencial redução da taxa dos fundos federais.
A especulação que mirava a redução dos juros diretores para junho arrastou-se para julho.
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Há mais de uma semana, o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana já tinha conseguido retardar este sentimento quando deixou claro – numa entrevista ao programa "60 minutos" - que são necessários mais dados que mostrem uma tendência de abrandamento sustentado da inflação para que as taxas de juro de referência possam começar a descer.
Desde a última reunião de política monetária da Fed - que manteve os juros diretores inalterados - a taxa dos fundos federais cifra-se num intervalo entre de 5,25% e 5,5%.
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O mercado de "swaps" aponta para uma probabilidade de 93% de que os juros assim se mantenham no próximo encontro do banco central norte-americano agendado para os próximos dias 19 e 20 de março.
(Notícia atualizada às 14 horas).
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