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Trump assina ordem que alivia tarifas sobre setor automóvel

Em mais um decreto, o Presidente dos EUA determinou que não sejam acumuladas várias taxas sobre o setor automóvel e respetivos componentes, que terão deduções temporárias nas tarifas.

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29 de Abril de 2025 às 21:27

O Presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que atenua o impacto das tarifas sobre o setor automóvel e respetivos componentes, impedindo a sobreposição de várias taxas alfandegárias.

"Determinei agora que, no caso de as tarifas se aplicarem ao mesmo artigo, estas tarifas não terão um efeito cumulativo (ou sobrepostas uma à outra) porque a taxa aduaneira daí resultante dessa acumulação excede o que é necessário para alcançar o pretendido objetivo político", refere a ordem.

De acordo com a ordem executiva, assinada a bordo do avião presidencial Air Force One, os automóveis importados não serão sujeitos a tarifas separadas sobre o aço e o alumínio ou devido ao tráfico de fentanil. A ordem foi assinada antes de uma deslocação de Trump ao estado do Michigan, onde se concentram as grandes produtoras norte-americanas, para assinalar os 100 dias de presidência.

"É um pouco de ajuda", disse Trump aos jornalistas à partida para o comício. "Apenas quisemos ajudá-los nesta transição de curto-prazo."

Além disso, a Trump vai alterar as tarifas de 25% sobre componentes automóveis importados com início marcado para 3 de maio, permitindo que as fabricantes que produzam e vendam veículos completos nos EUA tenham uma dedução nas tarifas que pode ir até 3,75% do valor de um veículo fabricado nos EUA, refere o decreto.  

O benefício será reduzido em um ano para até 2,5% do valor do automóvel e será eliminado no ano seguinte, num esforço para incentivar a produção doméstica. O benefício estará disponível para carros produzidos a partir de 3 de abril.  

A decisão segue-se a semanas de intensa pressão por parte das fabricantes automóveis, fornecedores de peças e concessionários que alertaram que as tarifas poderiam ter consequências negativas como a subida dos preços dos automóveis, despedimentos e fecho de fábricas.

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