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Trump debate opções para a Coreia com chefes militares, bombardeiros sobrevoam península

Enquanto decorrem exercícios conjuntos EUA-Japão-Coreia do Sul junto ao Mar do Japão, o presidente norte-americano foi informado de possíveis opções para prevenir ou combater eventuais ataques nucleares de Pyongyang.

charlottesville virgínia EUA Donald Trump
charlottesville virgínia EUA Donald Trump Reuters
11 de Outubro de 2017 às 00:37

O presidente norte-americano discutiu esta terça-feira, 10 de Outubro, com as suas chefias militares as possíveis opções ao alcance dos Estados Unidos para prevenir ou responder a eventuais agressões com armas nuclearas por parte da Coreia do Norte.

A reunião, cujo teor foi divulgado num comunicado da Casa Branca, ocorreu no mesmo dia em que, segundo a agência noticiosa sul-coreana Yonhap, dois bombardeiros supersónicos norte-americanos (B-1B) sobrevoaram a península coreana, numa aparente demonstração de força.

Fontes militares norte-americanas especificaram tratar-se de exercícios conjuntos com o Japão e a Coreia do Sul, levados a cabo junto ao Mar do Japão. Foi a primeira vez que o comando de B-1B do Pacífico participou em treinos conjuntos durante a noite, referiram as mesmas fontes.

Na Casa Branca, o presidente norte-americano recebeu informações do seu secretário da Defesa, James Mattis e pelo chefe do Estado-Maior, Joseph Dunford, num encontro em que participaram membros da sua equipa de segurança, avança a Reuters.

Na sexta-feira passada, deputados russos que visitaram a Coreia do Norte alertaram para a possibilidade de aquele país estar a preparar o lançamento de um míssil de longo alcance com capacidade para atingir a costa oeste dos Estados Unidos.

"Estão a preparar novos testes com um míssil de longo alcance. Até nos deram cálculos matemáticos que acreditam provar que o seu míssil pode atingir a costa oeste dos Estados Unidos", afirmou um dos deputados, Anton Morozov, citado pela agência noticiosa russa RIA.

Desde Fevereiro, o regime de Pyongyang já lançou 22 mísseis durante 15 testes, os últimos dos quais sobre o Japão, a 29 de Agosto e 15 de Setembro. O mais recente aconteceu depois de os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU terem aprovado, por unanimidade, as sanções "mais duras de sempre" sobre a Coreia do Norte.

A 3 de Setembro o regime de Pyongyang levou a cabo um teste com a detonação de uma bomba de hidrogénio.

No domingo, de acordo com a Lusa, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, elogiou o desenvolvimento contínuo do seu "valioso" programa nuclear para "defender a sua soberania das ameaças nucleares dos Estados Unidos", e disse que a economia do país está a crescer apesar das sanções.

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