130 mortos em ataque a escola militar no Paquistão
A maior parte das crianças foi morta com um tiro na cabeça, segundo o ministro da Informação provincial, Mushtaq Ghani, que deu também conta de 25 feridos graves.
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Um anterior balanço estabelecia o número de mortos em 95, 82 dos quais crianças.
Segundo testemunhas, o ataque começou com uma forte explosão na Escola Militar Pública de Peshawar, após a qual homens armados entraram no estabelecimento e foram de sala em sala disparando contra os alunos.
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O grupo Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP) reivindicou o ataque como uma retaliação por uma grande operação do exército em curso desde Junho contra enclaves nas zonas tribais do Waziristão do Norte e Khyber que, segundo fontes oficiais, já fez mais de mil mortos.
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O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, descreveu o ataque como "uma tragédia nacional perpetrada por selvagens".
O ataque foi lançado cerca das 10:30 locais (05:30 TMG e Lisboa) quando um grupo de pelo menos cinco homens armados, alegadamente vestidos com uniformes militares, entrou na escola.
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Fonte da segurança paquistanesa disse à agência France Presse que havia centenas de alunos e funcionários na escola quando o ataque começou. Fonte do exército disse que a maioria das pessoas foi retirada do local.
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A escola faz parte do sistema de Escolas Militares Públicas paquistanês, que gere 146 estabelecimentos de ensino frequentados por filhos de militares e civis entre os 10 e os 18 anos.
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