Médio Oriente: Refém com cidadania portuguesa no grupo libertado pelo Hamas
O refém com cidadania portuguesa, o luso-franco-israelita Ofer Calderon, está entre os três prisioneiros do Hamas hoje entregues às autoridades israelitas, confirmou o exército de Telavive.
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Ofer Calderon, 54 anos, obteve a nacionalidade portuguesa, pela sua origem sefardita, depois de ter sido feito refém, a 07 de outubro de 2023, disse à Lusa o advogado, José Ribeiro e Castro, que submeteu então ao Governo um pedido de urgência por razões humanitárias na análise do seu processo, conseguindo que a Conservatória dos Registos Centrais emitisse a certidão de nascimento, confirmando a dupla nacionalidade do franco-israelita.
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Os seus dois filhos haviam sido libertados em novembro, pouco mais de um mês após o ataque do Hamas.
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Em reação à libertação do luso-franco-israelita, o Presidente francês, Emmanuel Macron, publicou hoje no X que partilhava "o imenso alívio e alegria" dos familiares, "após 483 dias de um inferno inimaginável".
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O dirigente mostrou-se também confiante na libertação do último refém franco-israelita ainda nas mãos do Hamas, Ohad Yahalomi, e prometeu que a França está a fazer "tudo o que está ao seu alcance" para assegurar a sua entrega.
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Além de Ofer Carlderon, que foi entregue no sul de Gaza pelo Hamas à Cruz Vermelha juntamente com Yarden Bibas, a meio da madrugada de hoje, o israelo-americano Keith Siegel também foi libertado no porto do norte da cidade de Gaza.
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Estes reféns foram raptados e levados para Gaza durante o ataque liderado pelo Hamas a Israel, a 07 de outubro de 2023, que desencadeou o atual conflito no Médio Oriente.
Desde o início das tréguas, a 19 de janeiro, foram libertados 15 reféns em troca de centenas de prisioneiros palestinianos detidos em Israel.
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A troca de hoje é a quarta realizada no âmbito da trégua. Uma organização não-governamental palestiniana indicou que Israel libertará hoje 183 prisioneiros.
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Um total de 33 reféns israelitas deverão ser libertados em troca de quase dois mil prisioneiros palestinianos durante as seis semanas iniciais da trégua.
Israel diz ter recebido informações do Hamas de que oito dos reféns foram mortos no ataque do Hamas, a 07 de outubro de 2023, ou morreram mais tarde, já em cativeiro.
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