Administração Trump estuda opções para o Irão

Opções financeiras, económicas, militares. Todas estão em cima da mesa. Os EUA poderão querer avançar para sanções ou outro tipo de medidas. Ficou tudo em aberto, menos a necessidade de responsabilização do Irão pelo lançamento de um míssil no passado domingo.
Reuters
Carla Pedro e Paulo Zacarias Gomes 01 de Fevereiro de 2017 às 23:38

Ao final da tarde desta quarta-feira, 1 de Fevereiro, durante o briefing diário da Casa Branca, o conselheiro de segurança nacional Michael T. Flynn anunciou que os Estados Unidos iriam notificar o Irão depois de o país ter ensaiado este domingo um novo míssil balístico, o primeiro lançado durante a administração de Donald Trump.

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"A partir de hoje, estamos a notificar oficialmente o Irão," afirmou o responsável, sem avançar mais pormenores. O secretário de imprensa da presidência, Sean Spicer, prometeu mais detalhes para as 21:00, hora em Portugal continental, mas o próximo passo a dar ficou em aberto.

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Flynn tinha sublinhado, à tarde, que o lançamento constituiu uma violação de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, apesar de a República Islâmica ter garantido esta manhã que o lançamento não feriu nem a resolução nem o acordo nuclear estabelecido com as potências internacionais em 2015.

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Mas além das duras palavras endereças ao Irão pouco mais se sabe. "A Administração Trump não deu pormenores sobre as opções que está a ponderar", refere a Bloomberg,

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Um responsável da equipa de Donald Trump afirmou, sob anonimato, que há um leque de opções disponíveis para travar as acções de Teerão.

 

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Perante a possibilidade de um escalar de tensões – depois de o Irão ter já reagido ao decreto anti-imigração, dizendo que também não aceitaria a entrada de americanos no país – os preços do petróleo seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais. 

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