Espanha vai reconhecer o Estado da Palestina no próximo dia 28 de maio

O anúncio por parte do primeiro-ministro espanhol já era esperado e foi confirmado esta manhã no Congresso. Irlanda e Noruega também anunciaram a mesma decisão, num aparente movimento coordenado entre os três países.
Reuters
Negócios 22 de Maio de 2024 às 08:54

O governo espanhol anunciou esta quarta-feira que o país vai reconhecer o Estado da Palestina no próximo dia 28 de maio, ficando ao lado da Noruega que anunciou a mesma decisão pouco antes. A Irlanda também deverá tomar a mesma decisão.

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"Chegou a hora de passarmos das palavras ao atos", afirmou o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, numa sessão do Congresso. "Defendemos o Estado da Palestina por coerência. Defendemos a mesma decisão na Ucrânia e na Palestina", afirmou.

A decisão foi anunciada minutos depois de o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Stoere, ter assumido a mesma posição de Oslo. "Não pode haver paz no Médio Oriente sem que Israel e a Palestina tenham o seu próprio Estado, que é a única solução para o conflito", afirmou Gahr Stoere.

De uma só vez, três países anunciam, assim, o reconhecimento da Palestina como Estado. Também a Irlanda anunciou esta quarta-feira a mesma decisão.

Mais de 140 países reconheceram já o Estado da Palestina, mas a maior parte das potências ocidentais não o fizeram, incluindo os Estados Unidos, Alemanha ou França.

Já na manhã desta quarta-feira, Israel chamou os embaixadores da Irlanda e da Noruega para consultas sobre as decisões agora anunciadas.

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros afirmou que o reconhecimento do Estado da Palestina comprometem as tentativas de recuperar os reféns raptados pelo Hamas e violam o direito à legítima defesa de Israel.

(Notícia atualizada às 9:20)

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De uma só vez, três países anunciam, assim, o reconhecimento da Palestina como Estado. Também a Irlanda anunciou esta quarta-feira a mesma decisão.

Mais de 140 países reconheceram já o Estado da Palestina, mas a maior parte das potências ocidentais não o fizeram, incluindo os Estados Unidos, Alemanha ou França.

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Já na manhã desta quarta-feira, Israel chamou os embaixadores da Irlanda e da Noruega para consultas sobre as decisões agora anunciadas.

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros afirmou que o reconhecimento do Estado da Palestina comprometem as tentativas de recuperar os reféns raptados pelo Hamas e violam o direito à legítima defesa de Israel.

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(Notícia atualizada às 9:20)

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