EUA notificam mais seis países de novas tarifas. Argélia, Líbia e Iraque com 30%

O Presidente norte-americano continua a notificar os parceiros comerciais das novas tarifas que quer aplicar. A maioria está em linha com o anteriormente anunciado, mas há ajustamentos - tanto alívios como agravamentos.
AP
Inês Santinhos Gonçalves 09 de Julho de 2025 às 17:07

O Presidente dos Estados Unidos continua a enviar cartas em catadupta para diferentes países, informando-os das tarifas que pretende aplicar aos seus produtos a partir de 1 de agosto. Esta quarta-feira foi a vez da Argélia, Líbia, Iraque, Brunei, Moldávia e Filipinas - os primeiros três deverão sofrer taxas de 30%, em linha com o que tinha sido já apresentado em abril, ainda que as do Iraque tenham diminuído em relação aos iniciais 39%.

Na lista de hoje Donald Trump estão ainda o Brunei e a Moldávia, com 25% e as Filipinas com 20%, um agravamento perante os 17% anteriores. Estas cartas, que começaram esta segunda-feira, informam das tarifas a aplicar aos países que não chegaram a um acordo com os EUA - esta quarta-feira foi fixada inicialmente como data limite para essa negociação, mas o prazo foi, entretanto, flexibilizado.

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Trump tem partilhado na rede social Truth Social as cartas que envia. Estas seis somam-se a outras 14: Japão, Coreia do Sul, Malásia, Cazaquistão, África do Sul, Laos, Myanmar, Bósnia, Tunísia, Indonésia, Bangladesh, Sérvia, Camboja e Tailândia. Até agora todas variam entre 20% e 40%, indicando abertura para ajustamentos "dependendo da relação com o vosso país".

Ainda não se sabe qual a taxa proposta para a União Europeia (UE), mas Trump disse que a UE poderia ser alvo de uma taxa unilateral em breve, apesar de estarem a decorrer negociações.

Esta quarta-feira, . "A nossa posição tem sido clara: seremos firmes, mas preferimos uma solução negociada e é por isso que estamos a trabalhar estreitamente com a administração dos Estados Unidos para alcançar um acordo", disse Ursula von der Leyen, na sessão plenária do Parlamento Europeu.

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Quanto à Índia - outro gigante que ainda não recebeu carta - o chefe de Estado norte-americano ameaçou elevar as tarifas para 10% por pertencer ao bloco BRICS, que encara como uma ameaça ao dólar.

Apesar de ainda não ter concretizado muito, o Presidente dos EUA tem feito várias ameaças, incluindo a de elevar para 50% as tarifas sobre os produtos de cobre, o que . Referiu ainda a possibilidade de taxas de 200% sobre importações farmacêuticas, caso os fabricantes não transfiram operações para os EUA.

Notícia atualizada

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