Presidente russo felicita homólogo sírio pela tomada da cidade de Palmira
"Numa conversa com o Presidente da Síria, Vladimir Putin congratulou o seu colega por as forças sírias terem libertado a cidade de Palmira dos terroristas, notando a importância da preservação desta cidade histórica única para a cultura mundial", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência de notícias russa, RIA Novosti.
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"Apesar da retirada da maior parte do contingente militar russo no país, as forças armadas russas vão continuar a ajudar as autoridades sírias a combater o terrorismo e livrarem a sua terra de grupos extremistas", disse Putin, segundo o porta-voz.
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Assad, por seu turno, "elogiou a ajuda que a força aérea russa deu" e disse que "sucessos como os da libertação de Palmira seriam impossíveis sem o auxílio da Rússia".
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As tropas sírias foram apoiadas por ataques aéreos russos, e lançaram, juntamente com as milícias aliadas, uma grande ofensiva para recuperar a cidade.
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Assad disse a Putin que o conflito na Síria, que agora entra no sexto ano, constitui "uma guerra pelo petróleo", acrescentando que "há muito petróleo em muitos sítios, mas só há uma Palmira".
Ainda de acordo com o porta-voz, citado pela agência AFP, Putin falou também com a chefe da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, sobre o futuro das ruínas históricas.
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"Após combates nocturnos violentos, o exército controla totalmente a cidade de Palmira, incluindo a parte antiga e a parte residencial. Eles [os 'jihadistas'] retiraram-se", disse hoje uma fonte militar, citada pela agência noticiosa francesa AFP.
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As tropas sírias, apoiadas pela aviação russa, haviam entrado na quinta-feira na antiga cidade de Palmira, classificada como Património Mundial pela UNESCO em 1980.
A tomada de Palmira foi o culminar de uma ofensiva que o exército lançou no início do mês, com o apoio de raides aéreos russos.
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O grupo extremista EI detinha o controlo de Palmira desde Maio de 2015. Situada a cerca de 210 quilómetros a nordeste da capital síria, a "pérola do deserto", como é apelidada esta cidade com mais de 2.000 anos, tinha uma grande importância estratégica para o grupo radical sunita.
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