As forças do governo sírio retiraram o auto-proclamado Estado Islâmico (Daesh) da cidade Palmira este domingo, depois dos combates intensos que estavam a ser relatados desde quinta-feira. Só este domingo foi confirmado pelo exército da Síria que a cidade tinha sido recuperada.

Este é uma importante vitória face ao Daesh que em Maio do ano passado tinha conquistado a cidade na qual destruira importantes monumentos históricos.

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Em comunicado, um general do exército da Síria garantiu, na televisão síria, segundo as agências internacionais, que foi restaurada a segurança e estabilidade da cidade.

O Observatório da Síria para os Direitos Humanos diz que ainda haveria alguns focos de confronto a este de Palmira, junto da prisão e no aeroporto, mas confirmou que o Estado Islâmico tinha sido obrigado a sair da cidade, voltando Palmira ao controlo do presidente Bashar al-Assad.

A televisão síria mostra, segundo a Reuters, uma cidade deserta e muitos edifícios destruídos. 

Segue-se a uma campanha intensa de bombardeamentos de três semanas das tropas de Al-Assad, apoiadas pela Rússia. 

O director do Observatório, citado pela Reuters, Rami Abdulrahman relata a morte de 400 pessoas ligadas ao Estado Islâmico, descrevendo a batalha de Palmira como a maior derrota do grupo extremista desde que declarou o seu califado nas áreas da Síria e Iraque sob seu controlo em 2014. E acontece três meses depois das tropas iraquianas terem recuperado Ramadi, naquela que foi a maior vitória do exército iraquiano desde 2014.

O Daesh perdeu outros territórios, como a cidade iraquiana de Tikrit no ano passado e a síria al-Shadadi em Fevereiro.