Zelensky critica delegação de segunda linha enviada à Turquia por Putin

Putin deu um passo atrás e não foi à Turquia para as negociações de paz com a Ucrânia. Em substituição, enviou uma delegação russa que Zelensky considera ser de "segunda linha". Ucrânia decide próximos passos depois de se reunir com presidente turco.
Susana Paula 15 de Maio de 2025 às 12:18

Com a Rússia a enviar à Turquia, em substituição do seu presidente, Vladimir Putin, uma delegação que a Ucrânia considera de segunda linha, as perspetivas de negociações para a paz entre os dois países ficaram defraudadas. Mas o presidente ucraniano diz que vai decidir os próximos passos depois de se reunir com o presidente turco. 

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Ao chegar à capital turca, Ancara, Zelensky descreveu a delegação russa - que exclui Putin e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros - como apenas "decorativa".

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Mas o líder ucraniano disse que o próximo passo nas conversações com a Rússia seria decidido depois de se reunir com o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan.

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"Precisamos de perceber que tipo de autoridade tem a delegação russa, qual o mandato que tem e se podem tomar decisões", acrescentou. 

Questionado sobre qual seria a sua mensagem para Putin, Zelensky respondeu: "Eu estou aqui. Acho que é uma mensagem clara". Zelensky acrescentou que a delegação ucraniana incluía o ministro dos Negócios Estrangeiros, chefes militares e de inteligência, assim como altos funcionários do seu gabinete. O

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Presidente ucraniano havia apelado à participação de Putin e afirmou que a sua posição nas negociações sobre o conflito na Ucrânia iria depender de quem representasse a Rússia no encontro.

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A Rússia disse que a sua equipa está em Istambul e pronta para um "trabalho sério" e acusou a Ucrânia de "tentar montar um espetáculo" à volta das negociações. 

Depois de ter recusado encontrar-se com Zelensky, o presidente russo, Vladimir Putin, enviou para a Turquia uma delegação de segunda linha, incluindo assessores e vice ministros, para discutir as conversações de paz com a Ucrânia. De acordo com a informação divulgada por Moscovo, foram escolhidos para integrar a equipa o conselheiro presidencial Vladimir Medinsky, pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Mikhail Galuzin e pelo vice-ministro da Defesa Alexander Fomin.

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