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Produção industrial chinesa volta a abrandar em agosto para 5,2% em termos homólogos

O número do oitavo mês do ano ficou abaixo das expectativas dos analistas, que previam que o dado se recuperaria dos 5,7% interanual registados em julho (uma queda sensível em relação aos 6,8% de junho) para cerca de 5,8%.

DR
07:11

A produção industrial na China registou um crescimento homólogo de 5,2% em agosto, que marca o terceiro mês consecutivo de desaceleração, segundo dados oficiais divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) do país asiático.

O número do oitavo mês do ano ficou abaixo das expectativas dos analistas, que previam que o dado se recuperaria dos 5,7% interanual registados em julho (uma queda sensível em relação aos 6,8% de junho) para cerca de 5,8%.

Dos três grandes setores em que o INE divide o indicador, o que mais aumentou a produção em agosto foi o da indústria transformadora (+5,7%), superando o setor mineiro (5,1%) e o da produção e fornecimento de eletricidade, aquecimento, gás e água (+2,4%).

Os dados também indicam que a produção industrial chinesa acumulou um crescimento de 6,2 % entre janeiro e agosto de 2025.

O INE também divulgou hoje outros dados estatísticos de julho, como as vendas a retalho, um indicador-chave para medir o estado do consumo, que seguiram a mesma tendência, desacelerando de 3,7 % para 3,4 %, enquanto os analistas esperavam uma ligeira recuperação para 3,8 %.

"A produção e a procura cresceram de forma sustentada, o emprego e os preços mantiveram-se estáveis em geral, e novos motores de crescimento foram cultivados e ampliados. A economia nacional manteve uma inércia geralmente estável, com progresso firme", apontou a instituição.

Por sua vez, a taxa oficial de desemprego nas zonas urbanas situou-se em 5,3%, um valor superior aos 5,2% do mês anterior.

Entretanto, o crescimento do investimento em ativos fixos foi de 0,5% nos primeiros oito meses do ano, um valor significativamente inferior ao acumulado até julho, que tinha sido de 1,6%, ou até junho (2,8%).

Neste caso, os especialistas previam uma descida, mas a um ritmo muito mais lento do que o que acabou por se verificar, até 1,4%.

Na análise por setores, o investimento destinado à indústria transformadora cresceu 5,1% e o de infraestruturas 2%, enquanto o destinado à promoção imobiliária caiu 12,9% no contexto da prolongada crise que o setor atravessa.

Sobre este último ponto, o INE indicou que as vendas comerciais de imóveis medidas por área de terreno caíram 4,7% em termos homólogos até agosto.

O organismo também publicou hoje o relatório sobre os preços imobiliários, que aponta para uma descida de 0,3% entre julho e agosto nas habitações novas em 70 cidades selecionadas, marcando o 27.º mês consecutivo de descidas.

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