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A lei e a desordem

O Egipto tem um novo faraó. É general e chama-se Abdel Fattah al-Sisi. Mais do que abençoado pelas pirâmides de Gize, tem o confortável apoio da Arábia Saudita, dos emiratos do Golfo Pérsico e dos Estados Unidos. Tal como a compreensão de Israel.

Reuters
21 de Agosto de 2013 às 00:01
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Al-Sisi prometeu a lei e a ordem. Mas o que os egípcios têm visto nestas primeiras semanas de liderança das forças amadas do Egipto é sobretudo lei e desordem. Nas ruas os apoiantes do deposto presidente Morsi, a Irmandade Muçulmana, são dispersos a tiro pelas forças do exército e da polícia. Sem hipóteses de diálogo, quem manda é que tem o monopólio da violência legítima. E quem está no poder é o general al-Sisi. O resto são danos colaterais: na linha de fogo estão os cristãos coptas, a democracia e a liberdade. Dispersos a tiro nas ruas, praças e mesquitas, os apoiantes da Irmandade Muçulmana são perseguidos sem dó nem piedade. O seu líder, Mohamed Badie, já foi detido. Os maiores apoios externos de Morsi, a Turquia e o Qatar, foram afastados do cenário.

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