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Estado Islâmico reivindica massacre de Orlando
O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou hoje a autoria do tiroteio numa discoteca em Orlando, nos EUA, que provocou 50 mortos, dizendo ter sido cometido por um "soldado do califado".
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"Deus permitiu ao irmão Omar Mateen, um dos soldados do califado na América, realizar uma ghazwa (termo islâmico para designar um ataque) durante a qual conseguiu entrar num clube nocturno de sodomitas na cidade de Orlando e matar e ferir mais de 100 deles", refere a informação transmitida pela sua rádio oficial.
O movimento Estado Islâmico declarou o seu "califado" na Síria e no Iraque em 2014.
No domingo, a agência de notícias ligada ao grupo extremista, a Amaq, disse que o ataque na discoteca Pulse, principalmente destinada a homossexuais, em Orlando, foi "realizado por um combatente do Estado Islâmico".
Os órgãos de comunicação social dos EUA divulgaram que o presumível autor do tiroteio, identificado como Omar Mateen, de 29 anos, cidadão norte-americano de origem afegã, seria simpatizante do movimento terrorista.
O FBI admitiu que Omar Mateen, que nasceu em Nova Iorque, já tinha sido investigado, mas sem resultados, por eventuais ligações a um bombista suicida, nos EUA.
O mais grave tiroteio em massa, nos EUA, provocou 50 mortos e 53 feridos e está a ser investigado pelo FBI como um "acto terrorista".