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EUA querem embargar venda de petróleo e congelar bens de Kim Jong-Un

Os Estados Unidos querem decretar um embargo à venda de petróleo à Coreia do Norte e impedir as suas exportações de têxteis, segundo um projecto de resolução hoje distribuído aos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU.

charlottesville virgínia EUA Donald Trump
charlottesville virgínia EUA Donald Trump Reuters
06 de Setembro de 2017 às 20:29

No projecto, Washington propõe igualmente o congelamento dos bens do líder norte-coreano, Kim Jong-Un, e a suspensão de financiamento para cidadãos norte-coreanos em todo o mundo.

Com o apoio do Reino Unido e de França, os Estados Unidos anunciaram querer que esta resolução seja adoptada na próxima segunda-feira, 11 de Setembro.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que uma acção militar contra a Coreia do Norte não seria a "primeira escolha" da sua administração, mas não excluí essa hipótese.

Depois de uma conversa telefónica com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, acerca da crise na península coreana, Trump não descartou totalmente a ideia de uma ofensiva militar. "Vamos ver o que vai acontecer", disse à imprensa, antes de uma deslocação ao Dakota do Norte, dando a entender que, primeiro, serão exploradas outras vias para que a Coreia do Norte respeite os apelos da comunidade internacional.

Esta declaração de Trump representa um recuo em relação a outras anteriormente proferidas, como aquela em que prometeu à Coreia do Norte, no mês passado, "o fogo e a ira" se Pyongyang prosseguisse os seus testes balísticos e nucleares.

Donald Trump também ameaçou cortar relações comerciais com os países que fazem transacções com a Coreia do Norte, uma ameaça dirigida à China, aliada e parceira comercial de Pyongyang.

Mas, hoje, o chefe de Estado norte-americano mostrou-se mais conciliador: "Creio que o Presidente Xi está de acordo comigo a 100%. Ele também não quer aquilo que se está a passar lá agora. Tivemos uma conversa por telefone muito, muito franca e muito forte".

Segundo a agência oficial chinesa Xinhua, o Presidente chinês instou hoje Trump a resolver a crise norte-coreana pela via pacífica, dizendo-lhe que "o diálogo, juntamente com um amplo conjunto de medidas", é a melhor opção para encontrar uma solução de longo prazo para o conflito.

A mesma fonte indicou que Trump se mostrou "profundamente preocupado" com a situação e deu grande importância ao papel de Pequim para resolver o problema.

Pequim continua empenhada na desnuclearização da península coreana e ainda não se pronunciou diretamente sobre a imposição de um novo pacote de sanções ao regime de Kim Jong-Un, mas insistiu esta semana, através do seu porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, em que as sanções, por si só, não constituem uma solução para esta crise, seguindo uma linha semelhante à adotada por Moscovo.

A China defende um plano denominado "Dupla Suspensão", em que propõe que a Coreia do Norte cesse os seus testes balísticos ao mesmo tempo que os Estados Unidos e a Coreia do Sul cessam as suas manobras militares na área em frente, para reduzir a tensão.

 

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