Abanca europeia tem reduzido a dependência do financiamento junto do Banco Central Europeu (BCE) nos últimos anos, mas a tendência deverá alterar-se em 2020. O lançamento de novos programas de financiamento para dar resposta à crise gerada pela pandemia, com condições ainda mais favoráveis, vai levar a um aumento substancial do recurso a estes instrumentos nos próximos meses – um movimento que, aliás, já se verificou em março e abril, meses em que a pandemia mais atingiu a Europa. Isto apesar de não haver qualquer falta de liquidez entre a banca. Pelo contrário: no caso da banca portuguesa, o excesso de liquidez atingiu máximos históricos no ano passado.